Estabeleça metas mais consistentes

O fim do ano está chegando e é necessário estabelecer as metas para 2018. Que tal comparar os resultados de sua empresa com outras e definir metas mais consistentes?

Registre-se gratuitamente em www.indicadoresrh.com.br e, após fornecer os dados de sua empresa, gere um relatório comparativo com 12 indicadores de RH de mais de 180 empresas. Dúvidas? Ligue 41 3324-5336 ou atendimento@bachmann.com.br.

A Bachmann & Associados desenvolve, desde 2008, um programa de benchmarking de indicadores de RH, com o apoio da Associação Brasileira de Recursos Humanos ABRH.

Um retrato da gestão de pessoas no Paraná – Parte I

Evolução da Rotatividade Anual nas Empresas Paranaenses

A 9ª edição do Benchmarking Paranaense de RH, um levantamento anual de indicadores clássico de RH produzido pela Bachmann & Associados, em parceria com a ABRH-PR, mostrou uma sensível melhora nos resultados em relação aos anos anteriores.

Os valores alcançados refletem o esforço dos gestores de recursos humanos para superar as dificuldades e manter a competitividade de suas empresas mas também os efeitos da crise econômica que se abateu sobre todos os estados da federação. Embora descrevam a realidade paranaense, os resultados podem servir de referência (benchmarks) para organizações de outras regiões.

Conheça alguns resultados:

Rotatividade

Quase um terço (29,5%) dos empregados foi substituído em 2016. Esse resultado, um pouco melhor que no ano anterior (32,4%), certamente foi influenciado pelo desaquecimento no mercado de trabalho (figura). O comércio foi o setor com a rotatividade mais elevada, tendo trocado pouco mais da metade (53,5%) dos colaboradores. Aproximadamente um quinto dos desligamentos ocorreu por iniciativa dos empregados. Embora ainda elevado, esse resultado é substancialmente melhor que os dos anos anteriores.

Retenção 90 dias

A Retenção 90 dias média foi de 87,7%, bastante superior ao padrão histórico de pouco mais de 80%, mostrando uma grande melhora nos processos de recrutamento e seleção. Ainda assim, em média 12% dos empregados não terminam o período de experiência.

Absenteísmo

No geral, as empresas perderam 2,0% do tempo dos empregados devido às ausências. Cerca de dois terços desse tempo foram justificados com razões de saúde.

Horas extras pagas

O volume de horas extras pagas – quase 3% do total das horas trabalhadas – embora próximo ao do ano anterior, foi o menor dos últimos 5 anos. O resultado, entretanto, pode ter sido influenciado mais pelo desaquecimento na economia do que pela qualidade da gestão.

Veja mais detalhes, inclusive dados setoriais, e os demais indicadores no relatório completo ou compare os resultados de sua empresa fazendo o registro gratuito em www.indicadoresrh.com.br.

Medindo a produtividade

Para medir a produtividade dos trabalhadores nas Paradas Gerais (equipes de manutenção e obras), a Aracruz utiliza uma estratégia chamada Worksampling. Durante o horário de trabalho, auditores circulam pelas áreas, identificando quantos profissionais estão trabalhando, circulando ou parados, por empresa. O resultado é utilizado nas negociações de contratação, otimizando recursos e melhorando o planejamento. Com base nas estatísticas mostradas pela técnica, a Aracruz é benchmarking em produtividade em Paradas Gerais.

Fonte: Aracruz em revista. Ano 16 – nº 184, julho de 2008. Recorde na PG, p. 4.

Benchmarking deve ser feito com cuidado

Recrutamento

O Instituto Saratoga estudou as práticas de contratação por 10 anos e encontrou a relação de recrutadores para requisições variando de 1:3 a 1:100, dependendo do nível de serviço oferecido pelo RH.

Fonte: Fitz-enz, Jac e Davison, Barbara. How to Measure Human Resources Management. McGraw-Hill. 2002. 3rd edition.

Uma meta audaciosa

A anglo-australiana BHP Billiton se tornou a primeira grande mineradora mundial a adotar a meta de ter metade de sua mão de obra composta por mulheres até 2025. Atualmente as trabalhadoras representam 18%.

A medida chama a atenção porque o setor é famoso pela falta de representatividade feminina, até mesmo nos conselhos de direção. Um estudo de 2015, com 500 mineradoras, mostrou que apenas 8% dos diretores nos conselhos eram mulheres.

Fonte: Revista Minérios & Minerales, abril-maio. 2017. p. 6.

Benchmarking e metas

Benchmarking1

O benchmarking é uma importante referência para a gestão, mas as metas devem ser estabelecidas levando em conta principalmente a estratégia da organização.

Decisões devem se basear em informações internas e externas. As referências de desempenho externos usualmente disponíveis em livros, revistas e congressos são de difícil utilização, devido a incerteza sobre o método de apropriação usado, o que prejudica as comparações.

A prática do benchmarking frequentemente é estruturada com base em grupos formalizados e no processo sistemático de comparação entre práticas e indicadores tidos como referência. Os critérios utilizados para definição das informações comparativas a serem utilizadas, bem como dos estudos de benchmarking, devem estar alinhados aos Objetivos Estratégicos da organização e ao princípio de melhoria contínua dos processos.

As organizações que servem de referência devem ser separadas em grupos. As “Setoriais” são as empresas do mesmo setor, no país ou no exterior, incluindo outras unidades da organização, se for o caso. As “Competitivas” englobam os principais concorrentes. As “Similares” são referências em alguns processos ou práticas e o grupo de referência denominado “Excelência” é formado pelas empresas reconhecidas como de Classe Mundial.

Participe Gratuitamente do Benchmarking de Recursos Humanos

Benchmarking

A Bachmann & Associados, em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos ABRH-PR, seccional do Paraná, realiza anualmente um levantamento de indicadores de recursos humanos. O “8° Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos”, realizado em 2016, contou com dados de195 organizações do Estado e colheu os resultados de 12 indicadores tradicionais da área de RH, como:

  • Absenteísmo
  • Absenteísmo Médico
  • Rotatividade Voluntária
  • Diversidade da Força de Trabalho
  • Grau de Escolaridade
  • Grau de Terceirização
  • Horas Extras Pagas
  • Retenção 90 dias
  • Índice de Treinamento
  • Uso da Remuneração Variável
  • Rotatividade
  • Taxa de FrequeÌ‚ncia de Acidentes com Afastamento TFCA

Para participar gratuitamente da 9ª edição, basta se registrar em www.indicadoresrh.com.br/gratis e fornecer os dados de 2016 até 31 de julho de 2017.

Os participantes que fornecerem seus dados no prazo concorrem a um ingresso para o CONPARH2018 e CONARH 2018. Os não associados da ABRH-PR terão acesso aos benefícios de fazer parte da Associação de agosto a novembro deste ano.

Clique aqui para conhecer o relatório do ano passado.

Dúvidas: Fale conosco em indicadoresrh@bachmann.com.br ou 41 3324-5336.

Comparabilidade de indicadores

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O uso mais comum dos indicadores consiste na comparação com outro ou outros valores. Podem ser resultados, metas, referenciais de excelência ou algum outro parâmetro. Nesses caso, o risco mais óbvio é que os valores tenham sido calculados ou obtidos de forma diferente, o que pode prejudicar a comparação.

A diversidade das fórmulas de cálculo usadas pelas empresas para os mesmos indicadores dificulta as comparações e pode levar a grandes diferenças de resultados. Segundo um levantamento[1], diferentes formas de cálculo levaram a diferenças de até 47% na medida da rotatividade – indicador clássico usado na gestão de recursos humanos, justificando a necessidade de padronização.

Um conjunto de padrões de cálculo (Identidades) para os indicadores clássicos de RH foi desenvolvido pela Bachmann & Associados, em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-PR) e está disponível para download gratuito em www.bachmann.com.br/website/idrh.htm.

Referência:

[1] – Castle, Nicholas G. Measuring Staff Turnover in Nursing Homes, http://gerontologist.gerontologyjournals.org/cgi/content/abstract/46/2/210 Acesso em 26.01.08.

Segurança ainda não é prioridade

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Em 2015, a Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento (TFCA) média das empresas paranaenses foi de 8,32 acidentados por milhão de horas trabalhadas. Este valor é semelhando aos dos anos anteriores, mas corresponde a um patamar inaceitável pelo custo social e humano que representa.

O lado positivo é que a meta de “acidente zero” foi alcançada por 28% das organizações da amostra. Mas, para a maioria das empresas, um bom referencial para benchmarking seria um máximo de 2,00 acidentados por milhão de horas trabalhadas, resultado obtido por 40% das empresas do levantamento.

Fonte:

Bachmann & Associados & ABRH-PR. 8º Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos 2016: Dados de 2015. Curitiba. 2016.