O volume de trabalho rotineiro, agravado por uma legislação complexa que demanda muito esforço e atenção nas tarefas do dia a dia faz, com que o gestor do RH se concentre nos aspectos internos da área. Embora fazendo bem essas tarefas (recrutamento, seleção, treinamento, folha, benefÃcios, etc.), o presidente e diretores querem que o RH seja proativo e traga soluções para os problemas que ainda vão surgir. Então, agora é moda cobrar que o RH seja estratégico.
Para ser estratégico, o RH precisa atender três exigências:
- Ter como objetivo maior ajudar a empresa a cumprir sua missão e alcançar a visão estabelecidas no Plano Estratégico.
- Conhecer e levar em conta o ambiente externo (aspectos e tendências polÃticas, econômicas, tecnológicas e outras) e seu provável impacto na empresa e nos processos de RH.
- Ser proativo/propositivo, levando sugestões e demandas às demais áreas da empresa.
Estratégico é, muitas vezes, confundido com importante ou eficaz. Não é isso. É contribuir para alcançar a missão e a visão da empresa, fazendo bem não só o que é essencial – processos internos de recrutamento, seleção, treinamento, etc. – mas, principalmente, apoiando as outras áreas nos aspectos relacionados às pessoas.
Eficácia operacional não é estratégia.
Michael Porter