Propósito. É suficiente?

Peça de quebra cabeças fora de posição.

Ultimamente ouço muito as pessoas falarem em propósito. As pessoas, os palestristas e vídeos no YouTube enfatizam que o propósito é a pedra de toque do sucesso pessoal e empresarial.

Naturalmente, também acredito que um objetivo de nível mais elevado é muito importante. Mas, toda vez que escuto falar sobre propósito, lembro daquele ditado que, com alguma modificação, poderia ser “de bons propósitos o inferno está cheio”.

A verdade é que não basta ter bons propósitos. O discurso é bonito, mas não é suficiente. É preciso que as intenções gerem resultados concretos. As pessoas, de forma alinhada aos seus propósitos, têm de entregar valor, gerar riqueza e oferecer contribuições efetivas. É isso que transforma a realidade. Fazer produtos mais baratos, entregar serviços melhores, gerar empregos deve ser – na esfera profissional – o resultado concreto dos propósitos. Um curso realizado, um relacionamento saudável, apoio à uma organização social, um vício abandonado podem ser – na vida pessoal – as consequências dos propósitos.

Os gestores de RH devem se incomodar não apenas em ter colaboradores com bons propósitos, mas também em cuidar para que tenham uma boa capacidade de execução, o que exige ferramentas voltadas para a produtividade. E, para saber a eficácia do que estamos fazendo, é necessário medir. Aí entram os indicadores. Só assim saberemos se nossos propósitos são apenas boas intenções ou estão gerando alguma contribuição.

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