A escolha dos indicadores para uso na gestão geralmente representa um desafio. No âmbito estratégico, vários modelos têm sido utilizados com sucesso, destacando-se o Balanced Scorecard (BSC) e o Prisma, entre outros. Esses modelos, entretanto, não são adequados para os aspectos operacionais das organizações.
Um dos modelos mais comuns e eficazes no nível operacional é o QCAMS, disseminado pelos programas de Qualidade Total. Outro modelo bastante útil para gerar um grupo equilibrado de indicadores operacionais é o apresentado por Estevez-Reyes.
O modelo se sustenta em um triângulo (figura 1) que organiza as métricas em 3 categorias: confiabilidade, utilização e variabilidade.
As métricas de confiabilidade estão associadas às expectativas de previsibilidade e capacidade de fornecer os resultados planejados.
Os indicadores de variabilidade avaliam a consistência da qualidade dos produtos.
Os de utilização monitoram o aproveitamento das instalações, que normalmente têm grande influência na lucratividade do negócio.
Referência: Estevez-Reyes, L. Triangulation for process control performance. Pulp & Paper Canada. Fev. 2004. p. 34-37. Disponível em: http://www.pulpandpapercanada.com/paptac/PDFs/Feb04/ProcessControl.pdf
Texto de 19.12.18, atualizado em 5.4.22