
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado em 1990 pelos economistas Mahbub ul Haq e Amartya Sen, com o objetivo de comparar a qualidade de vida nos países e não apenas a renda per capita, como era feito até então.
O cálculo do indicador utiliza uma média geométrica entre os componentes de saúde, educação e renda:
Longevidade – Mede a expectativa de vida ao nascer.
Educação – Avalia a taxa de alfabetização das pessoas com 15 anos ou mais e a taxa bruta de matrícula no ensino fundamental, médio e superior.
Renda – Considera o PIB real per capita, expresso em dólares e ajustado para refletir a paridade do poder de compra entre os países.
O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento) a 1 (desenvolvimento humano máximo). Tradicionalmente são adotados alguns pontos de corte: Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; com índices entre 0,500 e 0,799 são de médio desenvolvimento humano; e aqueles com IDH igual ou superior a 0,800 são tidos como desenvolvidos.
Entretanto, a métrica apresenta defeitos. Considerando apenas o IDH, Cuba aparece com resultado superior ao de muitos países em que a população sabidamente tem melhores condições de vida. Ainda assim, é uma métrica bastante usada para observar o desempenho dos países.
POST240919 de 21.2.22 revisado em 19.2.25