Índice de Desenvolvimento Humano IDH

Desenho de um triângulo com três níveis destacados por cortes: Países desenvolvidos, no topo. Países em desenvolvimento no meio e países subdesenvolvidos na base.
Imagem: Internet

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi criado em 1990 pelos economistas Mahbub ul Haq e Amartya Sen, com o objetivo de comparar a qualidade de vida nos países e não apenas a renda per capita, como era feito até então. Para o cálculo do indicador são levados em conta três fatores:

  • Longevidade – Mede a expectativa de vida ao nascer.
  • Renda – Considera o PIB real per capita, expresso em dólares e ajustado para refletir a paridade do poder de compra entre os países.
  • Educação – Avalia a taxa de alfabetização das pessoas com 15 anos ou mais e a taxa de matrícula no ensino fundamental, médio e superior.

A média aritmética desses três indicadores resulta no IDH. O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento) a 1 (desenvolvimento humano máximo).

Tradicionalmente são adotados alguns pontos de corte:

Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; com índices entre 0,500 e 0,799 são de médio desenvolvimento humano; e aqueles com IDH igual ou superior a 0,800 são tidos como desenvolvidos. Entretanto, a métrica apresenta defeitos. Considerando apenas o IDH, Cuba aparece com resultado superior ao de muitos países em que a população sabidamente tem melhores condições de vida. Ainda assim, é uma métrica bastante usada para comparar o desempenho dos países.

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