Errar é humano, mas podemos aprender com os erros dos outros
Para evitar que você também erre, reunimos os problemas mais comuns no uso dos indicadores que observamos em nossos trabalhos de consultoria.
- Visão setorial
Uma visão limitada pode levar à otimização do setor ou de uma equipe, à custa do desempenho da organização.
- Irrelevância para a organização
Medir o desempenho de processos pouco relevantes para a organização resulta em desperdÃcio de recursos e de atenção.
- Indefinição do responsável
Todo indicador deve ter um dono ou responsável que poderá ser cobrado pelo resultado. Em muitos casos, o responsável pode ser o “gerente da área X”, mas deve-se evitar estabelecer como sendo “a área X”. A personalização resulta em maior eficácia. Naturalmente, o responsável deverá ter autonomia e responsabilidade sobre o processo ou parte significativa dele, para que possa atuar e ser cobrado.
- Falta de padronização do cálculo
A forma de cálculo e a origem dos dados necessários têm de estar bem estabelecidas, para evitar erros e mal entendidos. Mesmo indicadores clássicos, como a Rotatividade, apresentam diferentes fórmulas com resultados que diferem em quase 50% [1].
- Dificuldade de monitoramento
A observação frequente dos resultados do indicador permite determinar se as ações de melhoria estão sendo eficazes ou, se for o caso, necessitam de ajustes. Mas, muitos gestores escolhem métricas que, por diversos motivos, não estarão disponÃveis nos momentos adequados para as análises.
- Custo elevado
Na verdade, o custo de um indicador não é uma variável das mais importantes, desde que a relação custo/benefÃcio seja favorável. Mas, na medida em que sofisticamos as medidas, aumentamos a chance de que os benefÃcios possam não valer a pena.
- Complexos ou confusos
Quando o indicador não é facilmente entendido pelas pessoas envolvidas no processo administrado, perde grande parte de sua eficácia.
Referência:
- Castle, Nicholas G. Measuring Staff Turnover in Nursing Homes. DisponÃvel em: https://academic.oup.com/gerontologist/article/46/2/210/655696/Measuring-Staff-Turnover-in-Nursing-Homes. Acesso em 19.09.17.