Uma prática que encontramos com alguma frequência é o de ajustar a escala à meta. Veja o que é isso e porque não é bom.
Nos cálculos de desempenho é comum estabelecer como referência o “resultado pretendidoâ€. Assim, se em um curso planejo aprovar 80% da turma e consigo aprovar 75 de 100 alunos, minha Eficácia é calculada como 93,8% (75/80×100). Por outra, se aprovo 85, alcançaria uma Eficácia de 106,2%; valor correto nesse caso, mas estranho e confuso para a maioria das pessoas.
Então, para evitar esse estranhamento e também para tornar as comparações históricas mais consistentes, é melhor escolher como referência para o cálculo o maior valor possÃvel; no exemplo, todos ou 100% dos alunos.
Desse modo, se em um curso consigo aprovar 75 alunos de uma turma de 100, teria uma Eficácia de 75%. E, se consigo aprovar 85, alcançaria uma Eficácia de 85%. Claro que, nesse caso, a meta deve ser escolhida levando em conta a escala mais ampla (até 100%) que passou a ser usada.
Nessa abordagem, se ao longo do tempo minha ambição e desempenho aumentarem (por exemplo, quero e consigo aprovar 95% dos alunos), ainda assim a Eficácia ficará abaixo dos 100% e a série histórica se mantém comparável, pois a escala é a mesma.
Em resumo, é melhor tratar a meta e a escala como coisas diferentes.
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