A história dos testes de “significância” envolve estatÃsticos que se desprezavam. Tudo começou com um grupo de acadêmicos que se reuniu para o chá, em 1920. Uma delas foi a Dra. Blanche Bristol que, quando recebeu uma xÃcara de chá de um colega, recusou. O homem colocava o chá e depois acrescentava o leite. A Dra. Bristol rejeitou-o porque preferia que o leite fosse despejado primeiro no copo. O Dr. Ronald Aylmer Fisher, que servira o chá, afirmou que ela não notaria a diferença. Ela insistiu que podia. O Dr. Fisher propôs um teste, que ele descreveu em seu livro The Design of Experiments. Ele prepararia oito xÃcaras de chá; quatro com o chá derramado primeiro e quatro com o leite servido primeiro. Ela tinha que adivinhar qual era qual.
Ele propôs a hipótese nula de que ela seria incapaz de fazer isso corretamente. Fisher calculou que a chance de adivinhar todos os copos corretamente era de 1/70. Ele estava disposto a reconhecer sua habilidade (rejeitando a hipótese nula) apenas nesse caso. Ela, supostamente, acertou todos. A hipótese nula foi rejeitada. Este foi o começo do teste de significância.
Fonte: The Danger of Relying on “Statistical Significanceâ€. By Andrew Grenville. June 3, 2019. DisponÃvel em: https://marumatchbox.com/blog/danger-of-relying-on-statistical-significance/ Acesso em 3.06.19.
Nota: O artigo questiona o uso dos testes estatÃsticos na forma como têm sido aplicados nas pesquisas cientÃficas. Vale a leitura.