Treinamos pouco

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), em parceria com a Integração Escola de Negócios, revela que, em média, as empresas brasileiras proporcionam 16,8 horas anuais por funcionário em treinamento (nos EUA, são 30,3 horas) – o que inclui a qualificação em idiomas, entre diversas competências. Cerca de 44% dessas despesas são alocadas em treinamentos terceirizados e 11,8% são ações de e-learning. A pesquisa “O Panorama do Treinamento no Brasil”, ouviu 599 empresas em 2014 para chegar a esses dados. Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração, ressaltou que o investimento em treinamento no Brasil ainda é muito pequeno em relação ao que se pratica em países desenvolvidos. “Muitas vezes, treinamentos como os de idioma acabam ficando fora das ações estratégicas das empresas.” Como as equipes de T&D são muito enxutas por aqui, o investimento em treinamento acaba sendo realizado com base em critérios desatualizados (e mais fáceis de se obter): 50% praticam orçamentos com base nos valores do ano anterior, contra 48% que também consideram o planejamento do ano que está por vir.

Fonte: Revista Melhor. Janeiro 2015, p. 37.

Post de set/16, revisada em jun/24

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