Médias versus extremos

No uso da média temos que ficar atentos a duas situações. Na primeira, um valor atípico (outlier) distorce a média, induzindo a erros de interpretação.

No segundo, o número ou os números extremos são mais interessantes ou úteis que a média em si.

O uso da média, ou ainda melhor, da mediana nas análises tem a vantagem de eliminar o efeito de números extremos que, geralmente, estão associados às excepcionalidades ou mesmo aos erros. Entretanto, há casos em que os valores extremos podem ser mais úteis e relevantes para a gestão, como demonstra o depoimento de Guilherme Lessa, Diretor de TI do Banco Matone [1]:

“Antes a equipe de TI só considerava a média das notas que recebia dos usuários; hoje, considera os extremos. Se alguma nota está abaixo de seis ou sete, significa que a TI está fazendo algo errado, então alguém liga para a pessoa que deu a nota abaixo da média para descobrir o que aconteceu”.

Referência: 1. Revista Informática Hoje. Nº 629. 2010, p. 7.

Norma Regulamentadora 12

NR12

A Norma Regulamentadora 12 (NR 12) estabelece os sistemas de proteção e segurança para máquinas e equipamentos, visando prevenir acidentes de trabalho e proteger a integridade do trabalhador.

Curiosidade:

A NR 12 surgiu em 1978, possuindo apenas três páginas. Transcorridas três décadas, passou a possuir 85 páginas e 12 anexos. A nova NR 12 foi publicada no Diário Oficial da União em 24 de dezembro de 2010. A partir de então, foram concedidos 131 prazos diferentes para adequação, entre 12 e 66 meses até 17 de junho de 2016. Para a maioria das empresas, a NR passou a ser exigida a partir de junho de 2013.

Informações de Katia Zanoni, Sócio-proprietária do Escritório Zanoni e Luy Advocacia, na revista Supermix, Abril maio junho 2017. p. 35.

Economia de escala – Uma opção relativa

Um conceito muito caro aos engenheiros que se tornam administradores é o da economia de escala. De fato, a economia de escala tem um potencial muito grande de trazer competitividade, porém o que nos falta no Brasil é uma noção clara sobre o que é realmente uma grande escala de produção.

Isto fica mais claro com o comentário do presidente da Dell Computadores do Brasil, Terry Kahler, publicado na Gazeta Mercantil de 25.04.02: “A fábrica brasileira não possui escala para tornar seus custos atrativos mundialmente. O que produzimos aqui em 3 meses é o equivalente a meio dia de atividades nos Estados Unidos”.

Outro exemplo que dá dimensão à chamada economia de escala é a informação de que a Índia fatura mais com a exportação de outsourcing do que o aço e a soja brasileiros juntos [1].

E então? Parece que escala não será, por algum tempo, nossa vantagem competitiva. Temos que procurar outras alternativas que tirem vantagem de nossos pontos fortes como: criatividade, baixo custo da mão de obra (?), clima, etc.

Referência:1. HSM Management. jan/fev 2008. p. 42.