Fatores que influenciam a retenção

O 2º Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos [1] mostrou que a Retenção 90 dias média das 129 organizações participantes, em 2009, foi de 86,9%. Este valor, bastante baixo, deve servir de motivação para ações de melhoria.

Muitos gestores de RH sentem-se impotentes para a busca de um melhor resultado, acreditando que a retenção depende fundamentalmente dos salários pagos. Entretanto, pesquisa publicada na McKinsey Quarterly de 2009 [2] constatou que gestores e funcionários colocam, entre os seis motivadores mais eficientes quando o objetivo é a retenção de pessoas, cinco que não são financeiros:

  1. Elogios do gestor
  2. Atenção dos líderes
  3. Freqüência de promoções
  4. Oportunidades de liderar projetos
  5. Possibilidade de ingressar em programas de aperfeiçoamento
  6. Remuneração

Logo, há bastante espaço para trabalhar a retenção nas empresas, ainda que a flexibilidade para aumentos salariais seja restrita.

Fontes:

1 – Bachmann & Associados, ABRH-PR e ISAE/FGV. 2º Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos.

2 – Revista HSM Management, Jan/fev 2011. Pg. 122.

Duas formas de calcular o aumento do emprego

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O mercado de trabalho tem apresentado crescimento. O resultado é bom, mas, nas contas do Ministério do Trabalho, parece ainda melhor. Isso porque há uma diferença de metodologia entre seus números e os de entidades como o Dieese. O ministério usa os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Nessa estatística, a migração de vagas do mercado informal para o formal é contabilizada como criação de postos de trabalho.

Exemplificando: O crescimento do número de empregos nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife, em um mesmo período de 12 meses, foi apresentado como sendo de 424.000 postos de trabalho no cálculo do governo e de 231.000 postos pelas contas do Dieese, que leva em conta apenas o número de pessoas que saíram do desemprego absoluto.

Governos e empresas tomam decisões baseadas em dados agregados, imaginando que, já que eles são calculados de maneira semelhante, têm o mesmo significado econômico e social em todos os países, o que é falso. — Belmiro Valverde Jobin Castor, em O Brasil não é para amadores: Estado, Governo e burocracia na terra do jeitinho.IBQP-PR. 2000.

Referência: Revista Veja, 16 de novembro de 2005, p.43.

Post de jun/11, revisado em jun/24

Fonte de ideias para a inovação

O Projeto Simplificação, sistema interno de captação de idéias inovadoras da Brasildata, recebeu 205.530 sugestões em 2010. O índice resulta numa média de 212 contribuições por funcionário da fabricante de embalagens metálicas.

Os destaques foram o operador de empilhadeira da unidade São Paulo, Eduardo Aparecido Tonelli, responsável pelo envio de mais de 22.000 ideias durante 2010, e a operadora de produção Juliana Martins de Almeida Paula, da unidade Rio Verde (GO), que no mesmo período submeteu quase 21.000 sugestões para a direção da empresa.

Fonte: Revista EmbalagemMarca, Abril 2011, p.26. ano XIII, n° 140.