Fiat usa termografia para prevenir lesões nos funcionários

Projeto piloto na fábrica da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), em Betim MG usa o exame de calor para identificar inflamações em potencial dos trabalhadores.

Desde o começo de 2019 a companhia testa o uso de um recurso bastante tecnológico: a termografia. O exame que detecta as temperaturas do corpo humano, é bastante usado no exército e na área do esporte para prevenir traumas entre atletas.

A ideia da FCA é aplicar o recurso nos funcionários da operação e, com isso, detectar lesões em potencial logo no início do processo inflamatório, antes mesmo que o próprio colaborador perceba e tenha de procurar um médico. Isso é possível porque os tecidos inflamados têm temperatura mais alta do que os resto do corpo. A intenção é aplicar a tecnologia em larga escala na operação.

Esta não é a primeira aposta tecnológica da FCA para proteger a saúde dos funcionários de suas fábricas – e manter o índice de absenteísmo baixo. Desde 2017 os colaboradores de alguns processos produtivos contam com o uso de exoesqueletos. O equipamento sustenta o corpo destes profissionais enquanto eles realizam tarefas repetitivas, evitando lesões.

Referência: FCA usa termografia para prevenir lesões nos funcionários. Disponível em: https://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/17931-fca-usa-termografia-para-prevenir-lesoes-nos-funcionarios#at_pco=cfd-1.0 Acesso em 29.08.19.

O troféu John T. Ryan

Fotografia do troféu com a imagem de um homem cuidando de duas crianças
Troféu John T. Ryan

Criado em julho de 1914 pelos engenheiros John Ryan e George Deike, a Mine Safety Appliances Company (MAS) – começou fornecendo equipamentos de segurança para o segmento de mineração e, ao longo dos anos, se tornou a maior empresa do mundo totalmente voltada para a segurança, nos mais diversos tipos de trabalho.

John Ryan e George Deike tinham histórias semelhantes e o mesmo ideal: melhorar as condições de trabalho nas minas, protegendo a vida e a saúde dos trabalhadores.

Muitos acidentes aconteciam porque os mineradores utilizavam tochas de iluminação dentro das minas. A chama destas tochas em contato com algum vazamento de gás metano causava explosões. A solução foi criar uma lanterna a prova de explosão para capacete de mineiro e o inventor Thomas Edison participou deste projeto, que foi o primeiro produto da MSA.

A MSA do Brasil desenvolve e fornece equipamentos desde 1969, quando a fábrica começou produzindo luvas, em um país com enorme potencial industrial e pouca conscientização sobre a segurança no trabalho. As linhas de produtos no Brasil aumentaram. Atualmente, a empresa A fornece uma série de equipamentos, como capacetes, abafadores de ruídos, óculos, máscaras, respiradores, equipamentos autónomos, detectores portáteis, sistemas fixos para detecção de gases, proteção contra quedas, entre outros.

Criado há mais de 60 anos no Canadá, o prêmio John T. Ryan, chamado assim por honra ao fundador da empresa MSA, reconhece os esforços das indústrias e empresas de mineração para otimizar a segurança dos seus trabalhadores.  O troféu foi aceito, criado e reconhecido em 1942 pelo Instituto Canadense de Mineração e Metalurgia para ser lançado como o Troféu de Segurança Nacional John T. Ryan.

Hoje ele é concedido nos nossos principais escritórios na América Latina (principalmente Brasil, Peru e Chile) e no mundo, e o troféu é uma estátua que representa um pai chegando em casa após sair da mina com segurança, com os braços ao redor dos ombros de seus filhos.

Essa premiação começou no Brasil em 2012, em parceria com a revista Minérios & Minerales.

Fonte: Revista Minério & Minerales. Abril/maio 2017. p. 42. 2017. p. 42.

Post original de jan/20 atualizado em jul/22.