O absenteísmo custa mais do que imaginamos

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Uma observação prática que ajuda a entender o impacto do absenteísmo é considerar o resultado do indicador como o percentual do tempo total contratado (e pago) que foi perdido devido às ausências dos empregados.

Por exemplo, um supermercado da região de Curitiba registrou, em 2014, um absenteísmo médio de 5,0%. Isso, de forma aproximada, representava a necessidade de um empregado adicional para cada grupo de 20 colaboradores ou, em outras palavras, indicava que 5% do tempo pago não estava sendo utilizado de maneira produtiva. A aplicação deste percentual sobre o custo da folha de pagamento mostra o impacto financeiro aproximado das ausências sobre a organização.

Qual é o tamanho do problema em sua empresa? Já mediu? Já comparou com a concorrência?

POST250711 de mar/17

Engajamento traz resultados

Os resultados são antigos, mas as conclusões provavelmente ainda são válidas.

Pesquisa realizada nos Estados Unidos cobrindo 24 empresas com ações e mais de 250.000 empregados conduzida ao longo de cinco anos descobriu que os preços das ações das 112 empresas com os empregados de moral mais elevada aumentaram em média 19,4% enquanto as outras empresas na mesma indústria aumentaram apenas 8% – uma diferença de margem de 240% (Sirota survey intelligence 2006).

Um estudo da Watson Wyatt com 115 empresas (2006 a 2008) garante que uma companhia com os empregados altamente engajados tipicamente alcança um desempenho financeiro quatro vezes maior que as empresas com empregados de menos atitude. Adicionalmente, maior compromisso com a organização e com o trabalho, afetados significativamente pelo nível de engajamento, também leva a redução do absenteísmo e da rotatividade.

Pesquisa realizada pela Tower Perrin (2005) com mais de 68.000 empregados trabalhando para grandes e médias organizações de 18 diferentes países em quatro continentes, concluiu que empresas com empregados com elevado nível de engajamento também experimentaram uma maior margem nas operações – até 19%, enquanto a margem de lucro líquido, crescimento do retorno e ganhos por ação foram até 28% maiores que nas companhias com empregados com baixo engajamento.

Fonte: Pulp & Paper International. Where can we find a new competitive edge? June. 2010. p. 23.