Sou especialista em indicadores de desempenho e benchmarking. Ajudo na seleção, padronização, apresentação, uso e interpretação de indicadores de desempenho, para identificar oportunidades de melhorias, estabelecer metas mais eficazes e obter aumento da produtividade e competitividade.
Capacitação técnica (graduação e pós-graduação) e gerencial (MBAs em marketing, negócios e tecnologia da informação), reforçada por prática profissional variada e com foco em resultados. Ênfase em gestão por meio da medição de desempenho, com o auxílio de indicadores.
Engenheiro químico com sólida experiência gerencial e em processos industriais e mineração. Vivência em P&D, projeto básico e engenharia de acompanhamento de processos. Trabalhei na Petrobras (Engenheiro, Pesquisador e Gerente Geral da Unidade de Negócios da Industrialização do Xisto), IBM e Companhia de Urbanização de Curitiba.
Fui sócio e diretor da Bachmann & Associados Ltda., consultoria voltada para o uso gerencial de indicadores e benchmarking. Apaixonado pela inovação e pela Qualidade Total como fontes de vantagem competitiva para as organizações. Tenho apresentado palestras e cursos relacionados ao uso de indicadores e do benchmarking na gestão.
Autor do livro "Indicadores de RH como Ferramenta de Gestão: obtendo e mostrando resultados", publicado pela Qualitymark.
Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9716761840221952
Disponível para consultoria no uso de indicadores e benchmarking na gestão, inclusive pro-bono.
Nota: O número de “empregados no inÃcio” corresponde ao número de empregados no final do perÃodo anterior, acrescido ou reduzido das admissões ou desligamentos para a mudança permanente do efetivo.
Rotatividade de janeiro
Nota: Observe que os dois empregados admitidos devido ao crescimento da empresa não são incluÃdos no cálculo deste mês.
Pelos cálculos apresentados, observa-se que as admissões feitas no perÃodo com o propósito de aumentar a equipe (admissões para crescimento) não são incluÃdas no cálculo da rotatividade do perÃodo, mas passam a compor a equipe (número de empregados no inÃcio) no começo do perÃodo seguinte.
O mesmo tratamento deve ser dado aos desligamentos ocorridos devido às reduções permanentes da equipe, como as decorrentes do fechamento de um ponto de vendas ou terceirização de uma atividade, por exemplo.
O número de empregados no final corresponde ao número no inÃcio, acrescido das admissões e desligamentos de rotina. Não deve, portanto, incluir as admissões e desligamentos para mudança permanente do quadro de empregados.
Resumindo, a exclusão das movimentações para aumento ou redução permanente da equipe no cálculo da rotatividade, embora trabalhosa, resulta em um indicador fidedigno e mais adequado para a gestão.
Referência: – Bachmann & Associados & ABRH-PR. 11º Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos 2019: Dados de 2018. Curitiba. 2019. p. 17.
Projeto piloto na
fábrica da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), em Betim MG usa o exame de calor
para identificar inflamações em potencial dos trabalhadores.
Criado em julho de 1914 pelos engenheiros John Ryan e George Deike, a Mine Safety Appliances Company (MAS) – começou fornecendo equipamentos de segurança para o segmento de mineração e, ao longo dos anos, se tornou a maior empresa do mundo totalmente voltada para a segurança, nos mais diversos tipos de trabalho.
John Ryan e George Deike tinham histórias semelhantes e o mesmo ideal: melhorar as condições de trabalho nas minas, protegendo a vida e a saúde dos trabalhadores.
Muitos acidentes aconteciam porque os mineradores utilizavam tochas de iluminação dentro das minas. A chama destas tochas em contato com algum vazamento de gás metano causava explosões. A solução foi criar uma lanterna a prova de explosão para capacete de mineiro e o inventor Thomas Edison participou deste projeto, que foi o primeiro produto da MSA.
A MSA do Brasil desenvolve e fornece equipamentos desde 1969, quando a fábrica começou produzindo luvas, em um país com enorme potencial industrial e pouca conscientização sobre a segurança no trabalho. As linhas de produtos no Brasil aumentaram. Atualmente, a empresa A fornece uma série de equipamentos, como capacetes, abafadores de ruídos, óculos, máscaras, respiradores, equipamentos autónomos, detectores portáteis, sistemas fixos para detecção de gases, proteção contra quedas, entre outros.
Criado há mais de 60 anos no Canadá, o prêmio John T. Ryan, chamado assim por honra ao fundador da empresa MSA, reconhece os esforços das indústrias e empresas de mineração para otimizar a segurança dos seus trabalhadores. O troféu foi aceito, criado e reconhecido em 1942 pelo Instituto Canadense de Mineração e Metalurgia para ser lançado como o Troféu de Segurança Nacional John T. Ryan.
Hoje ele é concedido nos nossos principais escritórios na América Latina (principalmente Brasil, Peru e Chile) e no mundo, e o troféu é uma estátua que representa um pai chegando em casa após sair da mina com segurança, com os braços ao redor dos ombros de seus filhos.
Essa premiação começou no Brasil em 2012, em parceria com a revista Minérios & Minerales.
Fonte: Revista Minério & Minerales. Abril/maio 2017. p. 42. 2017. p. 42.
Há algumas semanas visitei a fábrica de uma das melhores empresas para trabalhar no Paraná, segundo o Instituto Great Place to Work. A rotatividade deles é baixíssima. Então, para essa empresa, esse não é um indicador importante para a melhoria do processo, mas apenas um aspecto que, monitorado, pode alertar se alguma coisa mudar.
Entretanto, essa não é a realidade da maioria das empresas paranaenses. A rotatividade média das empresas do Estado em 2018 foi de 26,9%, valor quase igual ao do ano anterior [1]. Logo, o desafio do RH não é mais a redução da rotatividade, mas manter os números já obtidos apesar da tendência de melhora do mercado de trabalho. Afinal, em 2018, a Rotatividade Voluntária foi de 9,0%, ou seja, um terço dos desligamentos aconteceu por iniciativa dos empregados.
Referência:
1. Bachmann & Associados & ABRH-PR. 11º Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos 2019: Dados de 2018. Curitiba. 2019.
A Rotatividade parece ser o indicador preferido dos profissionais de RH. Afinal, é raro encontrar uma empresa que usa indicadores e não calcula a rotatividade. Mas, a verdade é que não é uma métrica muito boa. Ao misturar os desligamentos feitos por iniciativa da empresa com as saídas por pedidos de demissão, a informação acaba não servindo para a gestão. Muito melhor é acompanhar a Rotatividade Voluntária, que mede apenas os desligamentos feitos por iniciativa dos empregados. Esse sim é um número importante para sabermos se a empresa é boa.
A medição do
desempenho permite avaliar o progresso feito para alcançar resultados
predeterminados (metas) ou para manter os resultados já obtidos (padrões).
Essa medição possibilita
entender e melhorar os processos fÃsicos e sociais e se aplica nos diversos
âmbitos (paÃs, empresa, equipamento, etc.). Por exemplo, o PIB avalia a riqueza
gerada em um paÃs, enquanto o Fator de Utilização mede o aproveitamento de uma
máquina.
Refazendo o gráfico usando os valores apresentados (gráfico
2) e a escala iniciando em zero, como recomenda a boa prática, percebe-se uma
diferença menor entre os resultados de Londrina e Maringá, como os números
realmente indicam.
Gráfico 2 – Redesenho do gráfico 1 com a ordenada iniciando em zero.
O Dr. M. Scott Peck, psiquiatra e autor de The Road Less
Traveled, identificava o perfil do cliente perguntando que parte da torta
ele gostava mais; a casquinha da borda ou a parte interna, com recheio? Depois,
perguntava que parte ele comia primeiro. Com isso ele classificava o cliente em
uma de duas categorias. Os que faziam primeiro o que gostavam, geralmente
pessoas do grupo dos procrastinadores, ou dos que começavam pela parte mais
chata para, depois, executar as atividades mais agradáveis.
A recomendação dele era, naturalmente, que priorizemos
aquilo que não gostamos de fazer para, em seguida, ter a gratificação de curtir
a melhor parte da tarefa.
E você? Que parte da torta prefere? Que parte come primeiro?
Referência
1.
Raudsepp, E. How to get more done, quicker. Hydrocarbon Processing.
April 1987. pp. 28-30.