Duas formas de calcular o aumento do emprego

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O mercado de trabalho tem apresentado crescimento. O resultado é bom, mas, nas contas do Ministério do Trabalho, parece ainda melhor. Isso porque há uma diferença de metodologia entre seus números e os de entidades como o Dieese. O ministério usa os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Nessa estatística, a migração de vagas do mercado informal para o formal é contabilizada como criação de postos de trabalho.

Exemplificando: O crescimento do número de empregos nas regiões metropolitanas de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife, em um mesmo período de 12 meses, foi apresentado como sendo de 424.000 postos de trabalho no cálculo do governo e de 231.000 postos pelas contas do Dieese, que leva em conta apenas o número de pessoas que saíram do desemprego absoluto.

Governos e empresas tomam decisões baseadas em dados agregados, imaginando que, já que eles são calculados de maneira semelhante, têm o mesmo significado econômico e social em todos os países, o que é falso. — Belmiro Valverde Jobin Castor, em O Brasil não é para amadores: Estado, Governo e burocracia na terra do jeitinho.IBQP-PR. 2000.

Referência: Revista Veja, 16 de novembro de 2005, p.43.

Post de jun/11, revisado em jun/24

Medindo o desempenho de máquinas

Imagem por MustangJoe em Pixabay 

Alguns cuidados que favorecem a boa gestão.

Os fatores que influenciam a eficiência das máquinas podem ser divididos em técnicos e operacionais.

Fatores técnicos incluem a velocidade de operação, manutenção e aspectos relacionados à instalação.

Fatores operacionais incluem as características do operador (habilidade, agilidade, etc.), o suprimento de matéria-prima, interferências de outras máquinas e as características do produto [1].

Assim, a medida do desempenho de uma máquina deve ocorrer em diversos níveis. No primeiro, avalia-se a performance geral. No seguinte, monitora-se as eficiências técnica e operacional. Posteriormente, estratifica-se a mensuração de modo a entender cada um dos fatores que influenciam negativamente as diversas eficiências.

Essa abordagem, que vai do geral para o específico, evita o desperdício de recursos, pois concentra a atenção nos fatores que estão contribuindo de forma mais intensa para as perdas de desempenho.

Por exemplo, uma máquina de papel que fabrica vários tipos de produto tem maior influência de fatores operacionais que outra que produz um único tipo de papel. Logo, as medidas das eficiências técnica e operacional possivelmente irão conduzir o trabalho de acompanhamento para um maior detalhamento dos aspectos operacionais, nos quais o benefício dos esforços para otimização serão mais relevantes.

Referência:

[1] – Harding, H. A. Administração da Produção. São Paulo. Editora Atlas. 1981. p. 96.

Post de mai/11 ajustado em set/23.

3º Benchmarking Paranaense de RH

A Bachmann & Associados está iniciando a coleta de dados para a 3ª edição do Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos, realizado anualmente em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-PR) e com o Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul (ISAE/FGV).

As empresas participantes recebem, gratuitamente, cópia do relatório do levantamento com um comparativo dos principais indicadores de recursos humanos (rotatividade, absenteísmo, etc.).

Todas as informações são apresentadas de forma agrupada ou codificada, para preservar o sigilo de cada organização participante.
Saiba mais em www.bachmann.com.br/website/indicadores_rh.htm.

Para que sua empresa seja incluída no estudo, basta enviar um e-mail para indicadoresrh@bachmann.com.br ou ligar para o telefone (41) 3324-5336.

Nota: Este trabalho é exclusivo para as empresas instaladas no Paraná

RH é prioridade para as empresas

A pesquisa “As PMEs que mais crescem no Brasil”, feita pela Deloitte e Exame PME entre maio e junho de 2009, mostrou que 82% das empresas consultadas usam algum tipo de métrica para avaliar o desempenho de suas atividades. Nesse ambiente, a pesquisa deste ano trouxe boas perspectivas para a gestão de recursos humanos. Ela ganhou espaço e vem logo atrás do controle de custos como a principal prioridade das empresas de pequeno e médio portes no quesito “busca de eficiência”.

Fonte: Revista Mundo Corporativo. N° 26, out/dez 2009, publicada pela Deloitte.

Medida da Retenção 90 dias

O objetivo da medida da Retenção é avaliar a adaptação entre as pessoas recém-admitidas e a organização. A melhora na retenção provoca vários efeitos, como:

  • Redução nos custos de recrutamento
  • Redução nos custos de treinamento
  • Menor tempo requerido de supervisão

Por sua vez, valores baixos podem indicar problemas no processo de seleção ou no clima organizacional.

O resultado do 2º Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos (dados de 2009) mostrou resultados preocupantes. Aproximadamente 80% das organizações de serviço e 60% das empresas industriais apresentaram retenção inferior a 95% nos primeiros 90 dias da contratação.

Qual seria uma meta de excelência para a Retenção 90 dias? D[e sua opinião.

Fonte: Bachmann & Associados, ABRH-PR, ISAE/FGV. Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos: Dados de 2009. Curitiba. 2010.

Post de mai/11 ajustado em set/23

Novo indicador na indústria automobilística

A importância dada pelo consumidor à sustentabilidade está popularizando um novo indicador na indústria automobilística.

Por exemplo, as propagandas do novo Skoda Superb GreenLine, da Skoda Automóveis, além da clássica informação sobre o número de quilômetros rodados com um litro de combustíveis, agora também informa que o veículo apresenta emissões de 114 g de CO2/km.

Padronizar é preciso!

A diversidade das fórmulas de cálculo usadas pelas empresas para os mesmos indicadores dificulta as comparações e pode levar a grandes diferenças de resultados. Segundo um estudo [1], diferentes formas de cálculo levaram a diferenças de até 47% na medida da rotatividade, justificando a necessidade de padronização.

Para reduzir este problema, a B&A e a ABRH-PR disponibilizam um conjunto de métodos de cálculo de indicadores de recursos humanos validados por experientes profissionais de RH. Para conhecer, e fazer o download, visite www.bachmann.com.br/website/idrh.htm ou www.abrh-pr.org.br.

[1] – Castle, Nicholas G. Measuring Staff Turnover in Nursing Homes, http://gerontologist.gerontologyjournals.org/cgi/content/abstract/46/2/210. Acesso em 26.01.08.

Desafio: Você sabe como são calculados os indicadores de gestão usados em sua organização?



Sebrae publica relatório sobre evolução da inovação preparado pela B&A

O relatório “Agentes Locais de Inovação: Uma medida de progresso nas MPEs do Paraná”, preparado pela Bachmann & Associados, foi publicado pelo SEBRAE/PR na forma de livro.

O trabalho, feito a partir de levantamento que usou metodologia desenvolvida pela própria empresa, compara os resultados do Grau de Inovação de 209 empresas instaladas no Paraná antes e depois de uma ação mobilizadora tomada pelo SEBRAE/PR.

O levantamento anterior, que descreve a situação antes do início do projeto de inovação realizado pelo SEBRAE, está disponível para download.



Que métricas usar?

Participando de fóruns sobre qualidade e medição de desempenho é freqüente encontrar profissionais perguntando sobre o que medir ou quais indicadores usar. Isto é grave, pois quem tem alguma responsabilidade sobre um processo qualquer deve ter consciência dos resultados desejados. E, se você sabe o que deseja, sabe o que deve ser medido. A questão é que muitas pessoas incumbidas de criar o sistema de medição não sabem o propósito do processo ou a estratégia de negócio que o processo deve atender. Ou, ainda, não conseguem vincular as atividades (esforços) aos resultados. Muitos acabam, então, adotando as métricas usuais no setor de negócio ou optando por acompanhar o que é fácil medir, ao invés de selecionar as medidas que permitem avaliar o progresso da organização no cumprimento de sua missão ou a eficiência e eficácia de seus processos mais importantes.

Qual é a sua opinião?

Publicado o “Benchmarking de Segurança do Trabalho na Cadeia Produtiva do Papel 2009”

O relatório, realizado com a Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel ABTCP, compara os resultados de 6 indicadores de segurança:

  • Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento – TFCA
  • Taxa de Frequência de Acidentes sem Afastamento – TFSA
  • Taxa de Gravidade – TG
  • Taxa de Acidentes Fatais – TAF
  • Taxa de Acidentes por Milhão de Toneladas de produto – TAMIL
  • Acidentes por milhão de quilômetros rodados (no transporte de madeira) – APMKM

Com a participação de 82 unidades de produção, de 26 empresas, o trabalho oferece uma boa referência sobre a situação da segurança no setor e pode ser útil para apoiar o estabelecimento de metas e estratégias.

O relatório foi entregue gratuitamente às empresas participantes. Outras organizações podem obter o documento na ABTCP (11 3874-2709 viviane@abtcp.org.br).

As empresas que participaram dessa edição serão automaticamente convidadas para o novo levantamento. Outras organizações interessadas devem enviar um e-mail para indicadoresabtcp@bachmann.com.br.