Um retrato da gestão de pessoas no Paraná – Parte II

A 9ª edição do Benchmarking Paranaense de RH, um levantamento anual de indicadores clássico de RH produzido pela Bachmann & Associados, em parceria com a ABRH-PR, mostrou uma sensível melhora nos resultados em relação aos anos anteriores.

Os valores alcançados refletem o esforço dos gestores de recursos humanos para superar as dificuldades e manter a competitividade de suas empresas mas também os efeitos da crise econômica que se abateu sobre todos os estados da federação. Embora descrevam a realidade paranaense, os resultados podem servir de referência (benchmarks) para organizações de outras regiões.

Conheça alguns resultados:

Terceirização

O levantamento confirmou que a terceirização é pouco praticada nas empresas paranaenses, provavelmente devido às restrições então impostas pela legislação e à ideia de que se trata apenas de recurso para reduzir despesas e transferir responsabilidades trabalhistas. No geral, os terceirizados corresponderam a pouco menos de 10% do pessoal permanente.

Remuneração variável

Em média, 40,6% dos empregados receberam alguma forma de remuneração variável em 2016. O setor mais avançado neste aspecto é o industrial, com praticamente metade dos empregados (50,6%) tendo esse benefício.

Escolaridade e treinamento

O perfil de escolaridade, como previsto, varia bastante com o segmento de negócio. Os profissionais com maior preparo estão no setor de serviços e a menor exigência de pessoal com nível superior é no comércio. O segmento da educação, como esperado, apresentou o maior percentual de pós-graduados (38,8%).

No geral, em 2016 as organizações investiram 1,1% do tempo de seus empregados em treinamentos (aproximadamente 29 horas por empregado no ano). O mesmo resultado de 2015 e inferior a meta de boa parte das empresas, de 40 horas anuais de treinamento por empregado.

Participação feminina

O levantamento também evidenciou que a participação feminina na força de trabalho se mantém estável nos últimos anos, no nível de 40%, com o setor de serviços apresentando o maior percentual de mulheres (56,2%), enquanto no setor industrial elas representam pouco menos de um quarto das equipes (23,6%).

Taxa de acidentes

Embora 51 organizações (28% da amostra) não tenham reportado qualquer acidente com afastamento, a Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento (TFCA) média em 2016 foi de 7,95 acidentados por milhão de horas trabalhadas. Este valor é o melhor dos últimos cinco anos, embora ainda em um patamar inaceitável pelo custo social e humano que representa.

Veja mais detalhes, inclusive dados setoriais, e os gráficos os demais indicadores no relatório completo https://www.indicadoresrh.com.br/benchmarking/download/?tipo=biblioteca&id=73&file=c523a52587606035c6f427a1db84a5d70493db6e ou compare os resultados de sua empresa fazendo o registro gratuito em www.indicadoresrh.com.br.

Faturamento x Treinamento

treinamento

No Brasil a relação entre os investimentos em T&D e o faturamento da organização é de 0,83%. Nos Estados Unidos, este valor sobe para 1,1% ou seja 33% a mais que o Brasil.

Fonte: ABTD. O Retrato do Treinamento no Brasil 2013 / 2014. Disponível em: http://portal.abtd.com.br/Conteudo/Material/Arquivo/PesquisaABTD20132014.pdf?utm_source=pesquisa&utm_medium=email&utm_campaign=pesquisa&utm_term=retornorespostapesquisa&utm_content=linkpesquisadownload Acesso em 11 jun.2014.

Treinamento: Temas mais comuns

Treinamento

A pesquisa “O Retrato do treinamento no Brasil 2013” mostrou que são cinco os temas que as empresas pesquisadas consideram prioritários para os programas de treinamento:

  • Liderança (80%)
  • Qualidade e/ou atendimento ao cliente (41%)
  • Comunicação (38%)
  • Segurança e/ou treinamento obrigatório (24%)
  • Tecnologia da informação (19%).

A pesquisa registrou, ainda, que 84% dos colaboradores participaram de programas formais de Treinamento e Desenvolvimento (T&D). A relação entre investimento em T&D e o faturamento das organizações pesquisadas mostrou um índice médio de 0,8%. Segundo Alfredo Castro, da MOT, o aceitável seria entre 1% e 1,5%.

Fonte: Revista Supermix. Julho-agosto. n° 147. 2013. p. 42.

Treinamos pouco

Treinamento

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), em parceria com a Integração Escola de Negócios, revela que, em média, as empresas brasileiras proporcionam 16,8 horas anuais por funcionário em treinamento (nos EUA, são 30,3 horas) – o que inclui a qualificação em idiomas, entre diversas competências. Cerca de 44% dessas despesas são alocadas em treinamentos terceirizados e 11,8% são ações de e-learning. A pesquisa “O Panorama do Treinamento no Brasil”, ouviu 599 empresas em 2014 para chegar a esses dados. Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração, ressaltou que o investimento em treinamento no Brasil ainda é muito pequeno em relação ao que se pratica em países desenvolvidos. “Muitas vezes, treinamentos como os de idioma acabam ficando fora das ações estratégicas das empresas.” Como as equipes de T&D são muito enxutas por aqui, o investimento em treinamento acaba sendo realizado com base em critérios desatualizados (e mais fáceis de se obter): 50% praticam orçamentos com base nos valores do ano anterior, contra 48% que também consideram o planejamento do ano que está por vir.

Fonte: Revista Melhor. Janeiro 2015, p. 37.

 

Saiba como usar indicadores para melhorar resultados na gestão de pessoas

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A B&A está lançando a 5ª turma do curso “Indicadores de RH como Ferramenta de Gestão”.

O curso apresenta os indicadores como ferramenta de apoio à gestão de recursos humanos, esclarece os conceitos envolvidos nas métricas clássicas de RH, como: rotatividade, absenteísmo, retenção, etc. e destaca os cuidados na análise e no uso prático das métricas.

Público alvo:

Profissionais de gestão de recursos humanos que desejam conhecer e usar indicadores em seu trabalho.

Data e local

9 de junho de 2016 (quinta-feira) na Sala ABC da AmCham, em Curitiba.

Inscreva-se: Formulário de inscrição

Saiba mais:  www.bachmann.com.br/website/documents/FolderCIRH05f.pdf ou              41 3324-5336

Rotatividade e Reserva técnica

O Hospital Sírio-Libanês tem um efetivo de aproximadamente 1.800 enfermeiros e um índice de turnover de 1,2. O hospital conta com uma reserva técnica de 2% do quadro para cobrir faltas e desligamentos. A carga de educação continuada é de 5 horas de treinamento por pessoa por mês, por conta das novas técnicas, das inovações e das simulações. O Hospital 9 de Julho, também de São Paulo, tem índice de turnover de 1,6%.

Fonte: Revista Melhor, setembro 2015. pp. 138-142

Quantidade de treinamento Рuma refer̻ncia

No contexto norteamericano, nota-se uma estabilização no número de horas anuais de treinamento por empregado (32 horas).

Uma pesquisa da American Society for Training & Development (ASTD) mostra que, nas empresas consideradas benchmarks, cada colaborador recebeu 52 horas de treinamento (47 horas em 2009); Em 2010, 70% do total de treinamentos realizados foram presenciais, representando um crescimento de 3% em relação a 2009;

Por outro lado, o treinamento mediado por tecnologia teve uma queda de 10% em relação a 2009. A própria ASTD acha essa tendência atípica, atribuindo tal fato aos custos elevados dessa forma de treinamento.

Fonte: Pesquisa da ASTD – State of Industry 2011 nos permite uma visão clara do presente e futuro de T&D, citada por Costa Curta Junqueira.

Tempo de treinamento

A pesquisa Informal learning revela que nos EUA, nas empresas consideradas benchmarks, cada colaborador recebeu 52 horas de treinamento em 2010 (47 horas em 2009). A pesquisa também conta que as despesas diretas com treinamento, em 2010, representaram 2,7% da folha de pagamento (2,2% em 2009).

Fonte: Revista Melhor – Gestão de Pessoas, ano 19, janeiro de 2012. Ed. Segmento, p. 44.

No que treinar?

A pesquisa “O Retrato do treinamento no Brasil 2013” mostrou que são cinco os temas que as empresas pesquisadas consideram prioritários para os programas de treinamento:

  • Liderança (80%)
  • Qualidade e/ou atendimento ao cliente (41%)
  • Comunicação (38%)
  • Segurança e/ou treinamento obrigatório (24%)
  • Tecnologia da informação (19%).

A pesquisa registrou, ainda, que 84% dos colaboradores participaram de programas formais de Treinamento e Desenvolvimento (T&D). A relação entre investimento em T&D e o faturamento das organizações pesquisadas mostrou um índice médio de 0,8%. Segundo Alfredo Castro, da MOT, o aceitável seria entre 1% e 1,5%.

Fonte: Revista Supermix. Julho-agosto. n° 147. 2013. p. 42.