Sobre Dorian Bachmann

Sou especialista em indicadores de desempenho e benchmarking. Ajudo na seleção, padronização, apresentação, uso e interpretação de indicadores de desempenho, para identificar oportunidades de melhorias, estabelecer metas mais eficazes e obter aumento da produtividade e competitividade. Capacitação técnica (graduação e pós-graduação) e gerencial (MBAs em marketing, negócios e tecnologia da informação), reforçada por prática profissional variada e com foco em resultados. Ênfase em gestão por meio da medição de desempenho, com o auxílio de indicadores. Engenheiro químico com sólida experiência gerencial e em processos industriais e mineração. Vivência em P&D, projeto básico e engenharia de acompanhamento de processos. Trabalhei na Petrobras (Engenheiro, Pesquisador e Gerente Geral da Unidade de Negócios da Industrialização do Xisto), IBM e Companhia de Urbanização de Curitiba. Fui sócio e diretor da Bachmann & Associados Ltda., consultoria voltada para o uso gerencial de indicadores e benchmarking. Apaixonado pela inovação e pela Qualidade Total como fontes de vantagem competitiva para as organizações. Tenho apresentado palestras e cursos relacionados ao uso de indicadores e do benchmarking na gestão. Autor do livro "Indicadores de RH como Ferramenta de Gestão: obtendo e mostrando resultados", publicado pela Qualitymark. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9716761840221952 Disponível para consultoria no uso de indicadores e benchmarking na gestão, inclusive pro-bono.

As leis da simplicidade: vida, negócios, tecnologia, design.

Comentários sobre o livro

O autor, seguindo o prometido no título do livro, apresenta o que chama de “as 10 leis da simplicidade”, apresentadas por palavras chave como: reduza, organize, tempo, aprenda, diferenças, contexto, emoção, confiança, falha e “The one”. Na descrição de algumas das orientações são usados acrônimos, para facilitar a memorização das regras sugeridas.

Entretanto, no conjunto, o livro decepciona. Repete exemplos e histórias típicas de palestrantes da moda, sem oferecer uma orientação mais prática ou objetiva. Um pequeno artigo, com a listinha de regras e algumas considerações, teria sido mais interessante e útil. Seria, portanto, a opção correta se o autor seguisse suas próprias lições.

O livro

Maeda, John. As leis da simplicidade – Vida, negócios, tecnologia, design. Ed. Conceito.

Indicadores de desempenho que orientam ações erradas

Imagem por Steve Buissinne from Pixabay

“As empresas com os melhores desempenho não registram perda de produção por departamento, como mecânica, elétrica, instrumentação ou operações. Eles veem isso como uma perda de tempo que não promove parceria. Em vez disso, eles selecionam quais problemas resolver e resolvem esses problemas. As empresas com os melhores desempenhos medem a confiabilidade total como uma medida conjunta de desempenho e não a confiabilidade por departamento. Aquelas empresas com os melhores desempenhos não medem o “tempo ocupado” ou “o tempo de ferramenta (wrench time)” do pessoal. Elas entendem que pessoas ocupadas não são sempre produtivas; na área de manutenção, as pessoas ocupadas trabalham duro durante uma falha ou quebra de equipamento e menos quando não há interrupções. Não ter falhas é uma situação mais desejável. Medir o tempo de ferramenta também é uma abordagem muito desatualizada e negativa para as pessoas. Em vez disso, as melhores empresas medem a eficiência do processo em que as pessoas trabalham. Se a manutenção preventiva, o planejamento e o agendamento do trabalho forem bem feitos, as pessoas ficarão menos ocupadas “trabalhando” e mais envolvidas com trabalho de maior valor agregado que nem sempre é visível, como eliminação de causa raiz, precisão do planejamento de trabalhos repetitivos, solução dos gargalos, etc.” – Christer Idhammar (IDCON vice-president)

Apesar das considerações válidas do Idhammar, a situação pode ser diferente se desejamos medir a produtividade dos trabalhadores nas Paradas Gerais (equipes de manutenção e obras). A Aracruz – unidade da Fíbria,  líder mundial na produção de celulose de eucalipto – utiliza uma estratégia chamada Worksampling [2]. Durante o horário de trabalho, auditores circulam pelas áreas, identificando quantos profissionais estão trabalhando, circulando ou parados, por empresa. O resultado é utilizado nas negociações de contratação, otimizando recursos e melhorando o planejamento. Com base nas estatísticas mostradas pela técnica, a Aracruz é benchmarking em produtividade em Paradas Gerais.

Referências:

1. RISI. Pulp & Paper International, Dec. 2009. p. 15.

2. Fonte: Aracruz em revista. Ano 16 – nº 184, julho de 2008. Recorde na PG, p. 4.

Ou veja no LinkedIn: https://www.linkedin.com/pulse/indicadores-de-desempenho-que-orientam-ações-erradas-dórian-bachmann

Pessoas, processos e inovação

Uma empresa é uma coleção de processos e conta com dois tipos de colaboradores. Os que executam os processos e os que criam e melhoram os processos. Os primeiros são mãos de obra, ainda que tenham de usar a cabeça, enquanto os  demais são os chamados trabalhadores do conhecimento.

Essa é a regra e, naturalmente, admite exceções. Uma delas inclui os colaboradores envolvidos com os processos de inovação que, naturalmente, exigem o uso de conhecimentos não estruturados. Nesse caso, ter lido uma obra do Isaac Asimov ou apreciado uma pintura de Mondrian pode influenciar seu trabalho e seus resultados. Isso porque mesmo alguns processos – como deve ser o processo de gestão da inovação – ainda que bem estruturados, se beneficiam fortemente de referências que usualmente não são previstas nos planos de cargos.

Então, na gestão de pessoas, a primeira coisa que temos que considerar é qual o público e processo estamos tratando.

Pesquisas de satisfação – Você sabe o que realmente está medindo?

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

Pesquisas de satisfação realizadas ao final de um atendimento são práticas, baratas e úteis para monitorar o desempenho ao longo do tempo. Geralmente, elas envolvem uma ou duas perguntas logo após a interação com atendentes ou sistemas automatizados.  

Porém, na maioria dos casos, o resultado da pesquisa é inútil, pois falta clareza sobre o que, de fato, está sendo avaliado. O cliente deve avaliar a solução do problema que motivou o contato? A simpatia e eficiência do atendente? Ou a qualidade geral do serviço? Sem um direcionamento claro, a interpretação fica por conta da percepção do cliente que, naturalmente, varia de pessoa para pessoa.

Se não sabemos o que o cliente está avaliando, como usar o resultado para identificar o aspecto de desempenho que merece atenção? Se a nota é baixa porque o cliente ficou insatisfeito com os processos internos da empresa, mas é tratada como uma avaliação do desempenho dos atendentes, as ações tomadas vão atacar o problema errado. Isso pode desmotivar os colaboradores que se esforçam para atender bem, mas veem seu desempenho mal representado por um indicador inadequado.

A solução? Informe claramente o foco da pesquisa. Quer avaliar a resolução de problemas? Pergunte sobre isso. Deseja medir a qualidade do atendimento? Concentre-se nessa questão. Não use uma única pergunta para tentar compreender múltiplos aspectos, pois isso leva a interpretações equivocadas e decisões erradas.

E você? Já teve essa dúvida no momento de responder uma avaliação? Conte os detalhes nos comentários.

POST241126 de out/20, reescrito em nov/24

Beautiful Evidence – Comentários sobre o livro

Capa do livro Beautiful Evidence

Edward Tufte é um estatístico famoso pelos trabalhos relacionados à visualização dos dados. Neste livro, de 2006, ele analisa alguns documentos, mapas, fotos, obras de arte, livros antigos – um de Galileu e outro de Newton – e até manuais policiais e relatórios de investigação de acidentes da NASA, em relação à capacidade de comunicar informações, tomando por base os Princípios do Design Analítico.

Os Princípios do Design Analítico são:

  1. Mostre comparações, contrastes e diferenças.
  2. Causas, mecanismos, estruturas e explicações.
  3. Análise multivariada.
  4. Completa integração de palavras, números, imagens e diagramas. As tabelas com números devem estar integradas ao corpo do relatório e não colocadas com anexos. Tabelas, gráficos e imagens devem estar acompanhados de textos explicativos.
  5. Documentação. Inclui as informações de autor, fontes dos dados, escalas, etc. que dão credibilidade às informações apresentadas. Ele recomenda que os trabalhos, ou as partes deles, tenham os autores identificados; não são empresas ou departamentos que produzem as coisas. Os créditos dão responsabilidade e facilitam os esclarecimentos.
  6. O mais importante é a qualidade, relevância e integridade do conteúdo. Para atender esse requisito devemos responder quais são as tarefas de raciocínio que o conteúdo se propõe a ajudar

Ele mostra exemplos de situações em que uma mesma imagem é repetida em diversas páginas de um livro, para que o leitor tenha acesso ao texto e a imagem ao mesmo tempo, facilitando o entendimento. Uma prática que ele recomenda.

Ele enfatiza que “rótulos” são dados e, portanto, podem ser úteis na área de dados de um gráfico ou figura. Mas, para evitar que a poluição atrapalhe a observação dos pontos ou das curvas de dados, pode-se destacar os pontos ou a curva com uma cor mais chamativa. Uma técnica bem sucedida nos mapas cartográficos.

Ele brinca que, ao consumirmos informações, devemos manter a mente aberta, mas não uma cabeça vazia. Também dedica um capítulo inteiro às apresentações, mostrando as inconveniências dos slides e oferecendo orientações. Ele enfatiza que apresentações Power Point não devem substituir relatórios técnicos convencionais, onde as relações de causa e efeito e as explicações são mais claras.

Os estudos controlados são prospectivos: uma possível rejeição causa-efeito é identificada, uma intervenção feita, resultados futuros observados. Em contraste, as evidências de muitos fenômenos – clima, política, geologia, economia, história da arte, negócios – vêm em grande parte de observações retrospectivas e não experimentais. Em tais estudos posteriores, pesquisadores e apresentadores têm muitas oportunidades de decidir o que conta como evidência relevante, que também são oportunidades excelentes para escolher a dedo o que é conveniente.

Listas apresentam apenas três relações lógicas:

  • Temporal (primeira, segunda, etc.)
  • Importância (mais importante, segunda mais importante, etc.)
  • Itens relacionados de algum modo; mas não especifica como.

As análises de indicadores estão, de algum modo, associadas às relações de causa e efeito.

Os princípios do design analítico derivam dos princípios do pensamento analítico. – Edward Tufte

O livro

Tufte, Edward R. Beautiful Evidence. Graphic Press LLC. USA. 2006.

Tom Peters Seminar – Crazy times call for crazy organizations

Comentários sobre o livro

Levando ao extremo o momento em que vivemos e que exige das organizações versatilidade e flexibilidade, Tom Peters, com o espírito revolucionário que o caracteriza tão bem, faz uma analogia entre como deveriam ser os organogramas das empresas e a famosa pintura “Autumn Rhythm“, do Jackson Pollock.

Mas o recado não é de buscar desorganização, apenas não deixar que o formal se superponha à necessidade de flexibilidade e liberdade para fazer as coisas acontecerem. Assim, ele ajuda a lembrar que o organograma não é a organização, mas uma ferramenta de gestão que deve ser usada e alterada para atender à missão.

O livro

PETERS, Thomas J. The Tom Peters Seminar: crazy times call for crazy organizations. 1ª ed. New York: Vintage Books, 1994. 

Medindo e promovendo a inovação – II

O Radar da Inovação, desenvolvido pela Bachmann & Associados para uso pelo SEBRAE no Projeto ALI, permite mensurar a inovação em 13 dimensões do negócio.

Mas, além de permitir avaliar o efeito das ações tomadas para tornar a empresa mais inovadora, olhar cada dimensão separadamente permite identificar oportunidades que, de outro modo, poderiam passar despercebidas. Isso acontece porque temos uma tendência em inovar essencialmente em poucos aspectos como produto e processo de produção. Entretanto o número de possibilidades é muito maior.

Para servir de inspiração, desenvolvemos para o SEBRAE um Guia para a Inovação [1], que está disponível para download gratuito na Biblioteca Iterativa SEBRAE. Leia e descubra novas formas de aprimorar teu negócio.

Se você quer inovar, tem de criar. Marty Neumeier

Referência:

1. Bachmann. Dórian L. Guia para a Inovação: Instrumento de orientação de ações para melhoria das dimensões da Inovação. SEBRAE-PR. Curtitiba PR. Disponível em: https://bis.sebrae.com.br/bis/conteudoPublicacao.zhtml?id=5624. Acesso em 30.09.20.

Medindo e promovendo a inovação – I

Radar da Inovação

Existe uma grande variedade de indicadores de inovação, mas a maioria das métricas se aplica exclusivamente às grandes empresas. Por exemplo: Número de patentes, números de doutores na equipe, percentual do faturamento com novos produtos, etc. Mas, como podemos medir, e ao mesmo tempo encontrar oportunidades para inovar nos pequenos e médios negócios?

Para avaliar o progresso das empresas ao longo do caminho para se tornarem inovadoras sistêmicas, e também para identificar oportunidades para a inovação, o SEBRAE usa uma metodologia denominada Radar da Inovação [1].

O Radar, baseado no trabalho do professor Mohanbir Sawhney, diretor do Center for Research in Technology & Innovation, da Kellogg School of Management [2, 3] observa quatro dimensões principais:

  1. As ofertas criadas.
  2. Os clientes atendidos.
  3. Os processos empregados.
  4. Os locais de presença.

Entre essas, o professor Shawhney aponta mais oito dimensões também importantes.

Na metodologia desenvolvida para o SEBRAE foi incluída, ainda, a dimensão “Ambiência inovadora”, já que um clima organizacional propício à inovação é requisito para uma empresa inovadora.

A medida de cada uma dessas dimensões oferece uma visão multifacetada do negócio e aponta aspectos para a inovação.

“O sistema de medição por si só não torna a empresa mais inovadora, mas cria as bases para a gestão da inovação”.

Maximiliano Carlomagno, consultor do blog 3M Inovação

Na parte II, veja uma referência com ideias para inovar em cada uma das dimensões do Radar.

Referências:

1. BACHMANN, D. L.; DESTEFANI, J. H. Metodologia para Estimar o Grau de Inovação nas MPEs: Cultura do Empreendedorismo e Inovação. In: XVIII SEMINÁRIO NACIONAL DE PARQUES TECNOLÓGICOS E INCUBADORAS DE EMPRESAS, Aracaju, SE, Brasil. Anais… Aracaju/SE: 22 a 26 de setembro de 2008. Disponível em: https://www.dropbox.com/s/rmiew3xo9lj22o3/Artigo%20Grau%20de%20Inova%C3%A7%C3%A3o%20nas%20MPE1.pdf?dl=0 Acesso em 29.09.20.

2. Sawhney, Mohanbir. Wolcott, Robert C. and Arroniz, Inigo. The 12 Different Ways for Companies to Innovate. MIT Sloan Management Review (Spring 2006). pp. 75-81. Disponível em: http://emotrab.ufba.br/wp-content/uploads/2019/06/SAWHNEY-Mohanbir-The-12-Different-ways-for-companies-to-innovate.pdf. Acesso em: 29 set. 2020.

3. HSM Management. As 12 dimensões da inovação. Vol.1. Jan/fev.2007. pp.104-112.

Indicadores para a Economia Circular

Os indicadores para a avaliação do progresso das empresas na adoção da Economia Circular geralmente cobrem os seguintes aspectos*:

  • Quantidade de resíduos gerados.
  • Quantidade de resíduos enviados para descarte.
  • Percentual de recicláveis usados como matéria prima.
  • Percentual de recicláveis existente nos produtos.
  • Desperdícios.

Mas ainda não há uma padronização na forma de fazer essas medidas, o que reduz as possibilidades de comparações entre empresas (benchmarking) e a troca de experiências e boas práticas.

Mas, o que é a Economia Circular?

É um conceito baseado na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. É vista como uma forma de dissociar o crescimento econômico do aumento no consumo de recursos.

Nota: * – Informações fornecidas pelas representantes das empresas Posigraf, Amcor e KWM na live de 19.08.20 organizada pelo Sinpacel e mediada por Angela Finck.

Microstyle – The Art of Writing Little

Comentários sobre o livro

Escrito por Christopher Johnson, um linguista que trabalhou na Lexicon Branding, empresa que criou marcas como Pentium e Blackberry, orienta sobre como escrever textos curtos, objetivos e poderosos na comunicação de ideias. Para isso, criou o conceito do microestilo (microstyle), que se refere às mensagens curtas, de apenas uma palavra, uma frase ou uma ou duas sentenças curtas.

O autor reconhece a mudança na comunicação do dia a dia, em que as redes sociais mudaram a forma de relacionamento e de troca de ideias. Agora prevalecem os textos curtos, não apenas no Twitter, que impôs o limite de comunicar ideias com menos de 140 caracteres, mas também no Facebook, no WhatsApp e em outros recursos modernos.

Segundo ele, a interação entre mensagem, mente e contexto é que faz o significado acontecer. Assim, o redator deve levar em conta todos esses aspectos. Para apresentar a estratégia do chamado microestilo, o livro conta com quatro seções: Significado, som, estrutura e contexto social.

Uma das melhores maneiras de tornar uma mensagem envolvente é fazer com que o seu leitor viva, não apenas pense no que é escrito. Afinal, vivemos situações. Para isso, uma técnica que ele recomenda é descrever uma situação em detalhes, ao invés de apenas contar. Por exemplo, não dizer apenas que o dia estava bonito, mas descrever a presença do sol, de árvores, flores, etc. para que o leitor conclua que o dia era bonito. Naturalmente, essa técnica – útil na escrita em geral, não se aplica diretamente nos microtextos.

Mas, para quem espera orientações objetivas e operacionais, o livro é decepcionante. Vários exemplos, especialmente slogans de empresas, são repetidos e outros exigem alguma cultura americana para a correta interpretação.

Justamente por isso, não espere para breve uma tradução do livro, pois é um desafio e tanto. Muitos exemplos se referem a produtos e situações típicas americanas. Pior, vários exemplos relacionados ao uso de sons são apresentados por meio de palavras em inglês, tornando a tradução do texto uma tarefa hercúlea.

Leia um trecho selecionado

How do you pack a lot of meaning into a little message? You don’t. That’s the first lesson of microstyle. A message isn’t a treasure chest full of meaning. It’s more like a key that opens doors. A message starts a mental journey, and meaning is the destination. A successful message sends people in the right direction but allows them to use their wits and the cues provided by context to get there. Keeping this in mind makes you think about how your message fits into a larger picture and points to ideas without expressing them directly. The interaction of message, mind, and context makes meaning happen”.

O livro

Johnson, Christopher. Microstyle; The art of writing little. W. W. Norton & Company. New York. 1 Ed. 2011. (Em inglês)

Post original de set/20, atualizado em jul/23.