Sobre Dorian Bachmann

Sou especialista em indicadores de desempenho e benchmarking. Ajudo na seleção, padronização, apresentação, uso e interpretação de indicadores de desempenho, para identificar oportunidades de melhorias, estabelecer metas mais eficazes e obter aumento da produtividade e competitividade. Capacitação técnica (graduação e pós-graduação) e gerencial (MBAs em marketing, negócios e tecnologia da informação), reforçada por prática profissional variada e com foco em resultados. Ênfase em gestão por meio da medição de desempenho, com o auxílio de indicadores. Engenheiro químico com sólida experiência gerencial e em processos industriais e mineração. Vivência em P&D, projeto básico e engenharia de acompanhamento de processos. Trabalhei na Petrobras (Engenheiro, Pesquisador e Gerente Geral da Unidade de Negócios da Industrialização do Xisto), IBM e Companhia de Urbanização de Curitiba. Fui sócio e diretor da Bachmann & Associados Ltda., consultoria voltada para o uso gerencial de indicadores e benchmarking. Apaixonado pela inovação e pela Qualidade Total como fontes de vantagem competitiva para as organizações. Tenho apresentado palestras e cursos relacionados ao uso de indicadores e do benchmarking na gestão. Autor do livro "Indicadores de RH como Ferramenta de Gestão: obtendo e mostrando resultados", publicado pela Qualitymark. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9716761840221952 Disponível para consultoria no uso de indicadores e benchmarking na gestão, inclusive pro-bono.

Avaliação de treinamento – Modelo de Kirkpatrick

Desenho de professor e alunos na frente de quadro que mostra uma lâmpada acesa.

O Modelo de Kirkpatrick para avaliação dos treinamentos prevê quatro níveis: Reação, Aprendizado, Transferência e Resultados.

Reação: Avalia a reação dos participantes ao treinamento. Trata-se de uma medida da percepção que mede o grau de satisfação dos treinandos. É a medida mais fácil e comum.

Aprendizado: Mede o que os participantes aprenderam no treinamento. Geralmente é realizada pela comparação entre os resultados obtidos em uma avaliação anterior ao treinamento (pré-teste) e outra feita após o treinamento, permitindo que se conheça a variação de conhecimento ou habilidades devida ao treinamento.

Transferência: Avalia o quanto do aprendizado foi incorporado à rotina de trabalho. Tipicamente é feita por meio de entrevistas, realizadas entre 3 e 6 meses após o treinamento, que avaliam se os conhecimentos ou habilidades adquiridas no treinamento estão sendo usados no ambiente de trabalho.

Resultado: Mede se a aplicação do treinamento levou à melhora nos resultados. Por exemplo, um treinamento sobre segurança deveria se refletir em menores índices de acidentes. Trata-se de uma mensuração mais complexa, pois os resultados podem sofrer influência de muitos outros fatores.

Fonte: http://www.masterminds-ink.com/Evaluation.pdf. Tradução livre.

Porcentagens são perigosas.

Imagem feita pela AI Suite do Freepik 

O uso de indicadores expressos em porcentagem é muito comum. O cálculo resulta da divisão entre duas grandezas semelhantes, com a mesma unidade de medida no numerador e no denominador, multiplicada por 100.

Por exemplo, a “Porcentagem de Reciclagem” é obtida pela divisão da quantidade de resíduos reciclados pelo total de resíduos gerados. Assim, se em um mês foram geradas 200 toneladas de resíduos e recicladas 20 toneladas, temos:

         Porcentagem de Reciclagem = (20 /200) x 100 = 10%

As porcentagens são essencialmente uma maneira de expressar uma fração com denominador 100. Por exemplo, 30% equivalem a 30/100. Dessa forma, 20 representa 10% de 200. Porém, ao usar percentuais, é preciso ter cuidado com a linguagem. Por exemplo:

   “As contratações deste ano foram 100% maiores do que no ano passado.”

   “As contratações do ano passado foram 50% menores do que as deste ano.”

Embora ambas as frases tenham o mesmo significado matemático, a percepção das pessoas pode ser diferente.

A principal utilidade das porcentagens é permitir a comparação entre grupos de tamanhos diferentes. Por exemplo, o UNICEF [1] informa que, no Brasil, as cesarianas representam 40% dos partos realizados na rede pública de saúde, enquanto na rede particular esse percentual chega a 84%. Essa informação é mais útil do que  a simples comparação do número absoluto de cesarianas em cada rede.

Por essa razão, grande parte dos indicadores é apresentada como percentuais. Isso porque, mesmo quando a intenção é apenas comparar o desempenho ao longo do tempo dentro da própria empresa, estamos sujeitos a variações na quantidade de empregados, no número de clientes atendidos, no total de horas trabalhadas etc.

No entanto, o uso de percentuais sobre resultados anteriores como indicadores geralmente é inadequado por algumas razões:

1. Eles mostram a mudança relativa, mas não o valor absoluto. Por exemplo, um aumento de 100 para 120 representa 20%, enquanto um aumento de 200 para 220 equivale a apenas 10%, apesar de ambos os casos terem o mesmo acréscimo absoluto (+20 unidades).

2. A variação percentual pode ser enganosa. Se um aumento percentual não é acompanhado de uma redução percentual equivalente, os números não retornam ao valor inicial. Assim, se as vendas aumentam 20% em um mês, de 100 para 120, e no mês seguinte caem 20%, a tendências das pessoas é presumir que o valor voltou ao anterior. No entanto, a queda de 20% sobre 120 resulta em 96 – um valor menor do que o inicial, pois

100 + 20% =120

120 – 20% = 96

Portanto, percentuais sobre valores anteriores não são bons indicadores.

Isso não significa que seja errado apresentar os resultados, calculados período a período, em escala percentual. Aliás, isso é particularmente útil quando precisamos comunicar as variações ou tendências de uma informação sensível como volume de vendas ou faturamento.

Nesses casos, escolhemos um determinado valor, por exemplo o faturamento de janeiro, como base (correspondendo ao valor 100) e apresentamos os resultados dos meses seguintes como percentuais em relação a janeiro. Essa forma de apresentar resultados costuma ser denominada de índice. [LINK]

Ponto percentual

Observe que a diferença entre 3% e 2% não é 1%.  Na realidade, 3% é 50% maior que 2%. Para evitar a confusão, deve-se dizer que 3% é um ponto percentual maior que 2%.

Reflexão

Você tem tratado os percentuais com o cuidado que eles precisam para uma comunicação correta?

Referência

1. UNICEF alerta para elevado número de cesarianas no Brasil. Nações Unidas Brasil, [s.d.]. Disponível em: https://nacoesunidas.org/unicef-alerta-para-elevado-numero-de-cesarianas-no-brasil/amp. Acesso em: 19 fev. 2025. [Indisponível].

Post250513 de jun/12, atualizado em fev/25.

SEBRAE adota nova metodologia desenvolvida pela Bachmann & Associados

O projeto Agentes Locais de Inovação – Inovarejo, voltado ao incentivo da inovação nas pequenas empresas varejistas, adotou metodologia desenvolvida pela Bachmann & Associados para mensurar o nível de automação comercial, de utilização das alternativas dos meios de pagamento e do comercio eletrônico.

Este mesmo projeto já usa outra metodologia estruturada pela Bachmann & Associados para medir a inovação nas pequenas empresas.

A Bachmann & Associados sente-se orgulhosa de contribuir para o sucesso deste importante e ambicioso projeto do SEBRAE, que já atua em 24 unidades da federação e conta com cerca de 1.000 agentes de campo e uma forte estrutura de suporte, envolvendo gestores estaduais, consultores seniores e o apoio do CNPq.

Palestra sobre Indicadores de RH

A B&A apresentou a palestra “Indicadores da Área de Recursos Humanos” para os alunos do curso superior de tecnologia em recursos humanos do Centro Tecnológico da Universidade Positivo. A apresentação teve como objetivo complementar a grade curricular, levando conceitos de gestão com indicadores e despertando o espírito crítico nos alunos. (14.05.12)

Escolhendo indicadores

Ontem, assistindo uma palestra do Walter Longo, na Mercosuper 2012, percebi que o critério recomendado por ele para analisar as ações de marketing, composto de 3 pontos:

  • Coerência
  • Relevância
  • Eficiência

seria igualmente adequado para a escolha das métricas que devem ser usados em uma organização. Afinal, bons indicadores devem ser coerentes com a estratégia da empresa e a variação positiva em seus resultados deve ter impacto nos resultados do negócio. Também é importante que os indicadores usados sejam eficientes em avaliar as mudanças pretendidas.

Você concorda?

Métricas de RH

Imagem de Mohamed Hassan por Pixabay

Como todos os gestores, os responsáveis pelas áreas de recursos humanos das organizações precisam balizar e avaliar suas ações por meio de indicadores. Mas, diferentemente de vários outros, eles precisam conviver com dois tipos de métricas.

Os indicadores que medem aspectos objetivos, como rotatividade, tempo de treinamento por empregado etc. e os que avaliam aspectos intangíveis, como clima organizacional e nível de engajamento. Isto porque as métricas objetivas, embora mais fáceis de obter e mais seguras em seus resultados, não são suficientes para a gestão de pessoas.

De modo geral, as medidas de parâmetros intangíveis são obtidas por meio de pesquisas e expressam o “sentimento” das pessoas. Nessas pesquisas, geralmente o empregado aponta seu grau de concordância ou discordância com uma afirmação apresentada.

Os resultados numéricos (percentuais de respostas nos grupos 1 e 2, no grupo 3 e nos grupos 4 e 5) descrevem o sentimento da equipe em relação ao aspecto avaliado.

Este tipo de métrica é particularmente útil para avaliar as mudanças de percepção ao longo do tempo, comparando resultados obtidos em diferentes épocas e após diferentes ações de gestão. Um exemplo detalhado dessa forma de medir pode ser visto no item sobre o clima organizacional.

Post de abr/12, ajustado em set/23.

Participe do 4º Benchmarking Paranaense de RH

O Benchmarking Paranaense de RH é um levantamento anual dos principais indicadores de recursos humanos das empresas do estado.

Produto de uma parceria entre a Bachmann & Associados, a Associação Brasileira de Recursos Humanos ABRH-PR e o Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul, da Fundação Getúlio Vargas ISAE/FGV,  a 4ª edição do trabalho irá colher os resultados de 12 indicadores, como: absenteísmo, rotatividade e grau de terceirização, entre outros.

Todas as informações são apresentadas de forma agrupada ou codificada, para preservar o sigilo das organizações.

A participação no estudo é gratuita e os resultados são fornecidos por meio de um relatório enviado a cada uma das organizações participantes.

Conheça a edição de 2010, que já está disponível para download em: www.bachmann.com.br/website/documents/35592fullbenchmarking.pdf

Para participar ligue para 41 3324-5336 ou envie um e-mail para indicadoresrh@bachmann.com.br

Participe do 4º Benchmarking Paranaense de RH

O Benchmarking Paranaense de RH é um levantamento anual dos principais indicadores de recursos humanos das empresas do estado.

Produto de uma parceria entre a Bachmann & Associados, a Associação Brasileira de Recursos Humanos ABRH-PR e o Instituto Superior de Administração e Economia do Mercosul, da Fundação Getúlio Vargas ISAE/FGV,  a 4ª edição do trabalho irá colher os resultados de 12 indicadores, como: absenteísmo, rotatividade e grau de terceirização, entre outros.

Todas as informações são apresentadas de forma agrupada ou codificada, para preservar o sigilo das organizações.

A participação no estudo é gratuita e os resultados são fornecidos por meio de um relatório enviado a cada uma das organizações participantes.

Conheça a edição de 2010, que já está disponível para download em: www.bachmann.com.br/website/documents/35592fullbenchmarking.pdf

Para participar ligue para 41 3324-5336 ou envie um e-mail para indicadoresrh@bachmann.com.br

3º Benchmarking Paranaense de RH disponível para download gratuito

A Bachmann & Associados, em parceria com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-PR) e o Instituto Superior de Administração e Economia da Fundação Getúlio Vargas (ISAE/FGV), está disponibilizando a 3ª edição do Benchmarking Paranaense de Recursos Humanos.

Clique aqui para fazer o download.

Caso deseje participar da nova edição (dados de 2011), basta ligar (41 3324-5336) ou enviar um e-mail para indicadoresrh@bachmann.com.br

  • Não há qualquer custo e as organizações participantes recebem uma cópia impressa.
  • Empresas que participaram das edições anteriores não precisam se reinscrever.
  • Os resultados são codificados, para preservar o sigilo.

Este link conduz ao convite oficial:  http://paranarh.org.br/circulares/Benchmarking_1/.

Para conhecer mais sobre o Projeto, clique aqui.
            Referenciais externos ajudam a identificar oportunidades de ganho e o estabelecimento de metas mais consistentes e desafiadoras.

Estratificando o absenteísmo

Em países de clima mais rigoroso, como é comum no hemisfério norte, algumas empresas acompanham separadamente o absenteísmo nas diversas estações.

Fonte: Heymann, Jody e Barrera, Magda. Profit at the Bottom of the Ladder: A summary report on the experiences of companies that improve conditions at the base. Disponível em http://profitatthebottom.org Acesso em 14.set 2011.