Escolaridade é sinônimo de capacitação?

Prateleira com livros.

Segundo o Instituto Paulo Montenegro [1] – instituição sem fins lucrativos vinculada ao IBOPE –, em 2016 apenas 8% dos que atuavam no mercado de trabalho eram proficientes em leitura, o que corresponde a uma taxa de 92% de analfabetos funcionais. E mesmo entre aqueles que concluíram o ensino universitário ou que têm pós-graduação, mais da metade (55%) são analfabetos funcionais!

Isto indica que, no processo de contratação, infelizmente não se pode confiar apenas na comprovação de escolaridade, mas há necessidade de algum teste que avalie o preparo do candidato às exigências da vaga oferecida. Falhas nessa avaliação contribuem para um menor Índice de Retenção.

Fonte: 1. Gazeta do Povo, 28/7 a 3/8 de 2018. p. 39.

Benchmarking deve ser feito com cuidado

Recrutamento

O Instituto Saratoga estudou as práticas de contratação por 10 anos e encontrou a relação de recrutadores para requisições variando de 1:3 a 1:100, dependendo do nível de serviço oferecido pelo RH.

Fonte: Fitz-enz, Jac e Davison, Barbara. How to Measure Human Resources Management. McGraw-Hill. 2002. 3rd edition.

Contratação centralizada – uma abordagem mais eficaz

Pierre Albert  Berenstein, executivo da GRSA, afirmou: “Nosso turnover médio mensal chegou a ser de 5,9% e baixou para 3,7%, o que ainda significa trocar metade da equipe todo ano, uma reposição complexa em um mercado aquecido pela construção civil, em função das obras de Copa do Mundo e Olimpíada”.

Segundo Berenstein, a GRSA tomou uma série de medidas para melhorar seus indicadores. Uma das mais importantes foi a criação de um Centro de Recrutamento único, que centraliza as contratações, a cargo de especialistas, em vez de espalhar a atividade nas 2 mil unidades da empresa por gestores que tinham outras tantas atribuições além desta. Esse centro não apenas prestou mais atenção ao perfil do profissional e o fez passar por testes com maior rigor, como investiu em treinamento e engajamento das pessoas. Outra medida crucial foi estruturar e dar visibilidade às oportunidades de carreira na empresa.

O resultado dessa mudança nos últimos dois anos tem sido o aumento do número de candidatos por vaga da GRSA – agora são três por vaga, de acordo com Berenstein – uma queda constante no turnover e a crescente melhora no padrão de atendimento, o que deixa os clientes mais felizes.

Fonte: Revista HSM Management. janeiro-fevereiro 2012. p. 124