Na medida em que a tecnologia facilita e simplifica a coleta de dados, a quantidade de informações entregues aos gestores cresce. Embora muitos administradores sintam-se afogados em um mar de números, outros acreditam que estão seguros e equipados para decidir justamente por contar com muita informação. Provavelmente, ambos estão errados.
No processo de gestão do desempenho, o ponto fraco costuma ser a análise dos dados. Ter informações instantâneas ou online não significa que as decisões serão melhores. Na verdade, muitas vezes a disponibilidade contÃnua de informações leva à s análises mais frequentes e superficiais com óbvios resultados negativos sobre a qualidade das conclusões.
Olhar uma tela de computador que fica pipocando os últimos números da organização é moderno, bacana e impressiona bem. Mas, infelizmente, é uma péssima maneira de se informar. Sem a interpretação contextualizada dos dados em um relatório, dificilmente temos boas decisões.
Um bom relatório de desempenho oferece os seguintes benefÃcios:
- Aponta as variações, tendências e relações dos indicadores ao longo do tempo.
- Chama a atenção para resultados indesejáveis, destacando a distância entre os resultados obtidos e as metas estabelecidas.
- Documenta os benchmarks.
- Informa e analisa o contexto e as causas que explicam ou contribuÃram para os resultados; esclarece, por exemplo, se o estoque caiu porque a produção foi baixa ou porque as vendas foram elevadas.
- Recomenda ações preventivas e corretivas.
- Permite que a gerência possa conhecer as dificuldades das linhas de frente, mesmo não tendo tempo para acompanhar o dia a dia da organização.
Portanto, além de investir em software e hardware, invista em humanware.